segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

newsletter #3

Caro(a) Amigo(a),



Adepto(a), amante, participante de Indoor Cycling

Bem-vindo(a) à newsletter mensal da Spin & Sprint!Eis a compilação do Indoor Cycling


“Dreams are things you hope for...Goals are things you make it happen”...






Spin Bike


Quanto à bibicleta de indoor cycling, independentemente da marca ou modelo, em comum têm um vasto conjunto de características técnicas. Ou seja, a bicicleta é estacionária. Portanto é suposto que a mesma não se desloque em qualquer direcção ou sentido ao longo da sessão. Roda de inércia, normalmente, dianteira, de peso variável mediante marca e/ou modelo, onde se aplicam tanto a resistência como a travagem.


O guiador apresenta uma configuração que permite realizar posições de mãos típicas do ciclismo de estrada e de todo-o-terreno e, em alguns modelos podemos ainda encontrar extensores típicos de contra-relógio. Sistema de introdução/adaptação gradual da carga, através da tensão exercida sobre a roda de inércia. Sistema de travagem e/ou bloqueio da roda de inércia, disponivel só em alguns modelos. Ajuste vertical e longitudinal da posição do selim, possibilidade de ajuste vertical da posição do selim e do guiador, suporte para bebida, pedais com diferentes sistemas de fixação, etc...


Doseamento da intensidade


A intensidade do esforço pode variar em função da velocidade a que se pedala, tendo como unidade de medida a r.p.m., isto é, rotações/revoluções por minuto, ou através da tensão aplicada na roda de inércia, aumentando a velocidade de pedalada ou a tensão aplicada na roda, a intensidade do esforço também sofrerá incremento. Nesta fase, encontramo-nos a analisar o doseamento da intensidade do esforço com base no mecanismo que permite aplicar maior ou menor tensão na roda de inércia da bicicleta. Este sistema de introdução/adaptação gradual da carga, funciona com elevada precisão e de forma contínua. Na maioria dos modelos de bicicletas é composto por um botão que ao ser rodado para a direita aumenta e, inversamente, ao rodar para a esquerda a carga diminui. Desta forma, o referido mecanismo permite a adaptação da carga à condição física e objectivos de cada participante.


À semelhança do que se passa noutras actividades físicas, a segurança, em geral, e o equíbrio e colocação do centro de gravidade, em particular, são aspectos muito importantes a considerar quando se inicia a prática do indoor cycling, desta forma à determinados aspectos de ajustamentos da bicicleta à anatomia do participante que quando não conhecidos
devem ser sempre questionados ao “presenter” da sessão, tais como: Ajustamento vertical do selim; Ajustamento longitudinal do selim; Ajustamento do guiador; Ajustamento do pé no pedal; Posições de mãos.


Técnicas


Após explicar o funcionamento de doseamento da carga, o “presenter” deve informar os participantes na sessão, sobretudo aos novos participantes, de que a realização de todas as técnicas, em especial aquelas que alternam o pedalar sentado com o pedalar em pé, exigem a plicação de tensão mínima aplicada na roda de inércia, para que seja possível pedalar em segurança. Desta forma evitar-se-á que o pé se liberte involuntariamente do pedal e, por outro lado, que o participante oscile verticalmente o corpo de forma excessiva. A prevenção de situações deste tipo pode evitar acidentes e o surgimento de lesões graves.


A velocidade da pedalada ou r.p.m. ao longo da sessão é um aspecto de primordial importância no indoor cycling, dada a sua influência directa na intensidade do esforço, na realização correcta das técnicas e, acima tudo, na segurança e conforto com que aquelas são realizadas pelos participantes. Exige-se a cada “presenter” uma atitude extremamente profissional, consciente e cautelosa, desde a selecção de músicas à sua posterior utilização, de modo a que as mesmas vão ao encontro das capacidades técnicas e níveis diferenciados de condição física dos participantes. Caso contrário, não será de estranhar um abandono progressivo das sessões e no caso dos participantes mais persistentes o aparecimento de diversos tipos de lesões.


Para ter uma ideia da realidade no ciclismo de competição, em termos de r.p.m., um sprinter (ciclista de estrada) ou pistard (ciclista de pista) de alto nível, no máximo, pedala num intervalo entre as 120 e as 130 r.p.m. em curtos períodos de tempo. Portanto, não fará muito sentido, estimular os nossos participantes a pedalar em cadências demasiado elevadas. A prática tem demonstrado o seguinte: Muito acima das 100 r.p.m., o número de participantes que acomopanha a cadência de pedalada é reduzido; De 80 a 100 r.p.m., o número de participantes que acompanha a cadência de pedalada é significativo; Abaixo das 80 r.p.m., o número de participantes que não acompanha a cadência de pedalada é reduzido.






Boas Pedaladas!!!